sábado, 30 de abril de 2011

DOUTRINA PRECEDE A AÇÃO




Doutrina Precede a Ação 

ARAÇATUBA

Antonio Cesar Perri de Carvalho
O autor reflete sobre sua recente participação em reunião para ampliar atuação dos espíritas em tradicional instituição filantrópica.
Recentemente, participamos de reunião promovida pela USE Municipal de Araçatuba, nas dependências do Hospital Benedita Fernandes, tendo como pauta a discussão de formas para se ampliar a atuação dos espíritas na instituição fundada pela dedicada pioneira.
De início, evocamos fatos históricos, sintetizando relatos feitos em nossa obra "Dama da Caridade". Para bem assinalar a homenagem à benfeitora, distribuímos a página "As grandes obras da mãe Dita, de Araçatuba" (O Revelador, nov. 1947, p. 16), com transcrições do discurso do deputado estadual Waldy Rodrigues - registrando a então recente desencarnação de Benedita Fernandes, com destaque para a sua atuação como "símbolo de bondade, um símbolo protetor dos necessitados" -, devidamente publicado pelo Diário Oficial do Estado de São Paulo (24/10/1947).
Todavia, no transcorrer da aludida reunião, meditávamos que o episódio era extremamente significativo e ilustrativo e, externamos nossa opinião.
Em vários momentos a comunidade espírita de Araçatuba tem sido chamada para colaborar com o equacionamento de necessidades do citado nosocômio. Diga-se de passagem que é desdobramento da Associação das Senhoras Cristãs, entidade assistencial pioneira na alta Noroeste, fundada por Benedita Fernandes nos idos de 1932. Outras obras assistenciais mantidas pela mesma Associação desapareceram na primeira década após a desencarnação da grande obreira.
Na oportunidade, fizemos o relacionamento com outro caso da mesma cidade - nossa terra natal -, em que uma entidade assistencial dedicada a crianças, passou por experiências difíceis por quase duas décadas. A experiência do funcionamento de uma obra assistencial espírita sem a base de um núcleo doutrinário não foi bem sucedida. A questão foi definitivamente encaminhada a partir do momento em que foi criado o Centro Espírita junto à instituição beneficente.
Nossos pioneiros trabalharam em outras situações, geralmente muito adversas, em que as necessidades prementes da comunidade tocavam em seus espíritos, induzindo-os a ações rápidas e muito bem intencionadas para minorar o sofrimento material e espiritual do próximo. Aliás, temos destacado em várias publicações nossas que, graças a este trabalho em favor da construção de uma nova sociedade, os obreiros da primeira hora foram os grandes responsáveis pela queda dos preconceitos e dos movimentos de perseguição contra os espíritas do passado. Os espíritas passaram a ser reconhecidos pelo trabalho de dedicação pelo próximo e assim respeitados. Os nobres esforços de Benedita Fernandes se inserem neste contexto histórico do Espiritismo brasileiro.
Todavia, o trabalho de abrir "picadas" ou até de "pronto socorro" precisa ser, concomitantemente, consolidado com bases que garantam a continuidade de propósitos e de recursos humanos preparados dentro do mesmo ideal.
A experiência ao longo desses anos de movimentações espíritas tem demonstrado que idealmente a atividade assistencial deve ser uma decorrência da ação de um grupo de espíritas que se harmonizam no enlaçamento com a Doutrina nas reuniões e na convivência propiciadas pelo Centro Espírita.
Atualmente, parece-nos muito claro que a tarefa principal dos espíritas não é a assistência social. O Centro Espírita é a base do movimento espírita. Este tem como finalidade divulgar a Doutrina Espírita. Entre suas ações surgem também os trabalhos de promoção e assistência social. O Centro e a sociedade são autênticos laboratórios para o exercício do trabalho, da solidariedade e da tolerância, com base no conhecimento oferecido pelo Espiritismo. Idealmente a Doutrina deve preceder a ação.
São Paulo - SP

domingo, 24 de abril de 2011

MATERIALISMO E ESPIRITUALISMO

MATERIALISMO E ESPIRITUALISMO

nilton carvalho
Vai-se longe e conta-se em milênios a criação do ser. Criado no amor que o sustenta, peregrinou nunca sozinho, mas envolto sempre por aqueles que já entendem esse amor num diapasão maior ou com aqueles que de cujo inter-relacionamento no passado, não puderam ou não quiseram se acertar. A lei é de Livre Arbítrio, mas responde-se à Lei de Causa e Efeito como atributos diretivos a todos, visando um azimute seguro na caminhada.
A antropologia busca vestígios para determinar esse grande dia em que aqui aportamos e sobre o seu desenvolvimento a Filosofia vem perguntando por muito tempo: Quem somos, de onde viemos, o que aqui fazemos e para onde iremos?
Enquanto se baseou a vida em decorrência da materialidade, permanecemos estagnado nesse saber, muito embora desde os Vedas ou mais, já se cogitava a possibilidade de um ser inteligente a comandar a “matéria”, levando a criação do materialismo que se baseava no entendimento de que tudo provinha dessa matéria.
Com Einstein caiu por terra o materialismo, a partir de seus trabalhos temos hoje entendimento melhor das propriedades do Espaço, do Tempo e da Matéria, que segundo seus estudos é energia condensada. O Espaço é tridimensional, onde ocorrem os Fenômenos físicos; O Tempo, não é absoluto; O Espaço é curvo.
FACTUAIS: existe matéria em outras dimensões: matéria escura – invisível (luz na terra-visível)-no universo holográfico 99 % da matéria estão em outras dimensões - matéria escura (sem luz não vemos) - a distancia entre as estrelas é a mesma entre os átomos nas moléculas. A matéria é intangível, o que sentimos é a força de repulsão eletrostática entre os elétrons.
Enquanto isso, podemos dizer que; O Materialismo não existe, porquanto até hoje, não foi provado cientificamente; Ser materialista, é questão de fé, já que se acredita naquilo que não se toca (intangível) e não se vê.
Por outro lado, o Espírito deixou de ser abstrato para entrar no rol dos elementos concretos pelo seu ponderal provado cientificamente e até de sua influencia sobre os que estão encarnados, isso admitido pela O.M.S.(Organização Mundial de Saúde. atravez do CID 10, ITEM F.44.3 – quando define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença......
Aos poucos vamos comprovando a essência dos ensinos de Jesus relembrados agora pela Doutrina dos Espíritos, desde 18 de abril de 1857, com O Livro dos Espíritos codificação do apostolo Hippolyte Léon Denizard Rivail que se cognominou Allan Kardec. Muito ainda temos que aprender nessa relação e intermediação bio-espiritual em que vivemos. Muita Paz!.......
ARAÇATUBA,30/04/2011 nilton carvalho.

COM JESUS E POR JESUS

Com Jesus e por Jesus
Na introdução de “O Livro dos Espíritos” , recolhemos de Allan Kardec esta afirmação expressiva:
“As comunicações entre o mundo espiritual e o mundo corpóreo estão na ordem natural das coisas e não constituem fato sobrenatural, tanto que de tais comunicações se acham vestígios entre todos os povos e em todas as épocas. Hoje se generalizaram e tornaram patentes a todos.”
No item 8º das páginas de conclusão da mesma obra, o Codificador assevera com segurança:
“Jesus veio mostrar aos homens o caminho do verdadeiro bem. Por que, tendo-o enviado para fazer lembrar sua lei que estava esquecida, não havia Deus de enviar hoje os Espíritos, a fim de a lembrarem novamente aos homens, e com maior precisão, quando eles a olvidam para tudo sacrificar ao orgulho e à cobiça?”
E sabemos que, de permeio, o grande livro que lançou os fundamentos do Espiritismo trata, dentre valiosos assuntos, das leis de adoração, trabalho, sociedade, progresso, igualdade, liberdade, justiça, amor, caridade e perfeição moral, bem como das esperanças e das consolações.
Reportamo-nos a tais referências para recordar que o fenômeno espírita sempre esteve presente no mundo, em todos os lances evolutivos da Humanidade, e que Allan Kardec, desde o início do ministério a que se consagrou, imprimiu à sua obra o cariz religioso de que não podia ela ausentar-se, tendo até acentuado que o Espiritismo é forte porque assenta sobre os fundamentos mesmos da Religião:
Deus, a alma, as penas e as recompensas futuras.
Aceitamos, perfeitamente, as bases científicas e filosóficas em que repousa a Doutrina Espírita, as quais nos ensejam adquirir a “fé raciocinada capaz de encarar a razão face a face”, contudo, sobre semelhantes alicerces, vemo-la, ainda e sempre, em sua condição de Cristianismo restaurado, aperfeiçoando almas e reno-vando a vida na Terra, para a vitória do Infinito Bem, sob a égide do Cristo, nosso Divino Mestre e Senhor.
O apóstolo da Codificação não desconhecia o elevado mandato relativamente aos princípios que compilava e, por isso mesmo, desde a primeira hora, preocupou-se com os impositivos morais de que a Nova Revelação se reveste, tendo salientado que as conseqüências do Espiritismo se resumem em melhorar o homem e, por conseguinte, torná-lo menos infeliz, pela prática da mais pura moral evangélica.
Sabemos que a retorta não sublima o caráter e que a discussão filosófica nada tem que ver com caridade e justiça. Com todo o nosso respeito, pois, pela filosofia que indaga e pela ciência que esclarece, reconheceremos sempre no Espiritismo o Evangelho do Senhor, redivivo e atuante, para instalar com Jesus a Religião Cósmica do Amor Universal e da Divina Sabedoria sobre a Terra.
Espíritos desencarnados aos milhões e em todos os graus de inteligência enxameiam o mundo, requisitando, tanto quanto os encarnados, o concurso da educação.
Não podemos, por isso, acompanhar os que fazem de nossa Redentora Doutrina mera tribuna discutidora ou simples caçada a demonstrações de sobrevivência, apenas para a realização de torneios literários ou para longos cavacos de gabinete e anedotas de salão, sem qualquer conseqüência espiritual para o caminho que lhes é próprio.
Estudemos, assim, as lições do Divino Mestre e aprendamo-las na prática de cada dia.
A morte a todos nos reunirá para a compreensão da verdadeira vida... E, sabendo que a justiça definir-nos-á segundo as nossas obras, abracemos a Codificação Kardequiana, prosseguindo para a frente, com Jesus e por Jesus.
EMMANUEL

sexta-feira, 22 de abril de 2011

FAÇAMOS A NOSSA LUZ - EMANNUEL

Façamos nossa Luz

"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens.” – Jesus. (Mateus, 5:16.)

Ante a glória dos mundos evolvidos, das esferas sublimes que povoam o Universo, o estreito campo em que nos agitamos, na Crosta Planetária, é limitado círculo de ação.
Se o problema, no entanto, fosse apenas o de espaço, nada te-ríamos a lamentar.
A casa pequena e humilde, iluminada de Sol e alegria, é paraíso de felicidade.
A angústia de nosso plano procede da sombra.
A escuridão invade os caminhos em todas as direções. Trevas que nascem da ignorância, da maldade, da insensatez, envolvendo povos, instituições e pessoas. Nevoeiros que assaltam consciências, raciocínios e sentimentos.
Em meio da grande noite, é necessário acendamos nossa luz. Sem isso é impossível encontrar o caminho da libertação. Sem a irradiação brilhante de nosso próprio ser, não poderemos ser vistos com facilidade pelos Mensageiros Divinos, que ajudam em nome do Altíssimo, e nem auxiliaremos efetivamente a quem quer que seja.
É indispensável organizar o santuário interior e iluminá-lo, a fim de que as trevas não nos dominem.
É possível marchar, valendo-nos de luzes alheias. Todavia, sem claridade que nos seja própria, padeceremos constante ameaça de queda. Os proprietários das lâmpadas acesas podem afastar-se de nós, convocados pelos montes de elevação que ainda não merecemos.
Vale-te, pois, dos luzeiros do caminho, aplica o pavio da boa-vontade ao óleo do serviço e da humildade e acende o teu archote para a jornada. Agradece ao que te ilumina por uma hora, por alguns dias ou por muitos anos, mas não olvides tua candeia, se não desejas resvalar nos precipícios da estrada longa!...
O problema fundamental da redenção, meu amigo, não se resume a palavras faladas ou escritas. É muito fácil pronunciar belos discursos e prestar excelentes informações, guardando, embora, a cegueira nos próprios olhos.
Nossa necessidade básica é de luz própria, de esclarecimento íntimo, de auto-educação, de conversão substancial do “eu” ao Reino de Deus.
Podes falar maravilhosamente acerca da vida, argumentar com brilho sobre a fé, ensinar os valores da crença, comer o pão da consolação, exaltar a paz, recolher as flores do bem, aproveitar os frutos da generosidade alheia, conquistar a coroa efêmera do louvor fácil, amontoar títulos diversos que te exornem a personalidade em trânsito pelos vales do mundo...
Tudo isso, em verdade, pode fazer o espírito que se demora, indefinidamente, em certos ângulos da estrada.
Todavia, avançar sem luz é impossível.


Francisco Cândido Xavier   Ditado pelo Espírito Emmanuel 
 Caminho, Verdade e Vida 1o livro da Coleção “Fonte Viva”
(Interpretação dos Textos Evangélicos)




ALLAN KARDEC - citações

"A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação. O Céu e o Inferno, Primeira Parte, cap. 2


Allan Kardec.
"Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as consequências e busca as aplicações úteis. Não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos fatos, procedendo de igual maneira quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subsequentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método também só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas."A Gênese, Capítulo I, item 14
"(…)o Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, apaga naturalmente todas as distinções estabelecidas entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais o orgulho fundou castas e os estúpidos preconceitos de cor. O Espiritismo, alargando o círculo da família pela pluralidade das existências, estabelece entre os homens uma fraternidade mais racional do que aquela que não tem por base senão os frágeis laços da matéria, porque esses laços são perecíveis, ao passo que os do Espírito são eternos. Esses laços, uma vez bem compreendidos, influirão pela força das coisas, sobre as relações sociais, e mais tarde sobre a Legislação social, que tomará por base as leis imutáveis do amor e da caridade; então ver-se-á desaparecerem essa anomalias que chocam os homens de bom senso, como as leis da Idade Média chocam os homens de hoje…"Revista Espírita 1861, pág. 297-298


ESPIRITISMO - COMECE PELO COMEÇO

Obras Básicas

1 – O Livro dos Espíritos

Esta obra é a pedra fundamental da Doutrina dos Espíritos; o primeiro dos cinco livros básicos que compõem a Codificação do Espiritismo, reunindo os ensinos dos Espíritos Superiores através de médiuns de várias partes do mundo. Ele é o marco inicial de uma doutrina que trouxe uma profunda repercussão no pensamento e na visão de vida de considerável parcela da Humanidade, desde 1857, data da primeira edição francesa. Estruturado em quatro partes e contendo 1.019 perguntas formuladas pelo Codificador, aborda os ensinamentos espíritas, de uma forma lógica e racional, sob os aspectos científico, filosófico e religioso.
Independentemente de crença ou convicção religiosa, a leitura de “O Livro dos Espíritos” será de imenso valor para todos, porque trata de Deus, da imortalidade da alma, da natureza dos Espíritos, de suas relações com os homens, das leis morais, da vida presente, da vida futura e do porvir da Humanidade, assuntos de interesse geral e de grande atualidade.

2 – O Livro dos Médiuns

Esta é a segunda das cinco obras que constituem a Codificação da Doutrina Espírita. Reúne “o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que se podem encontrar na prática do Espiritismo”. Apresenta ainda, na parte final, precioso vocabulário básico espírita.
De leitura e consulta indispensável para os espíritas, este livro será sempre uma preciosa fonte de conhecimento também para qualquer pessoa indagadora e atenta ao fenômeno mediúnico, que se manifesta crescentemente no mundo inteiro, dentro ou fora das atividades espíritas. Sendo os homens parte integrante do intercâmbio entre os dois planos da vida, o material e o espiritual, o melhor é que conheçamos, e bem, os mecanismos desse relacionamento. “O Livro dos Médiuns” é o manual mais seguro para todos os que se dedicam às atividades de comunicação com o mundo espiritual.

3 – O Evangelho segundo o Espiritismo

Terceira das cinco obras que constituem a base da Codificação Espírita, “O Evangelho segundo o Espiritismo” encerra um conjunto de ensinamentos de cunho moral transmitidos por Espíritos Superiores, organizados e comentados por Allan Kardec.
Esta obra encerra a essência do ensino moral de Jesus e por isso constitui o abrigo onde os adeptos de todas as religiões – e mesmo os que não têm religião – podem reunir-se, porquanto oferece um roteiro seguro para a nossa reforma íntima, objetivo apontado pelo Cristo como indispensável para alcançarmos a felicidade vindoura, a paz interior, essa conquista que somente a observância plena das leis divinas pode proporcionar ao Espírito na sua caminhada evolutiva para Deus.
É obra eminentemente consoladora, de cunho evangélico, que trará ao leitor a verdadeira e importante dimensão da figura de Jesus.

4 – O Céu e o Inferno

Esta é a quarta das cinco obras básicas que compõem a Codificação do Espiritismo. Seu principal escopo é explicar a justiça de Deus à luz da Doutrina Espírita. Objetiva demonstrar a imortalidade do Espírito e a condição que ele usufruirá no mundo espiritual, como conseqüência de seus próprios atos. Divide-se a obra em duas partes:
A primeira parte estabelece um exame comparado das doutrinas religiosas sobre a vida após a morte; mostra fatos como a morte de crianças, seres nascidos com deformações, acidentes coletivos e uma gama de problemas que só a imortalidade da alma e a reencarnação explicam satisfatoriamente. Kardec procura elucidar temas como: anjos, céu, demônios, inferno, penas eternas, purgatório, temor da morte, a proibição mosaica sobre a evocação dos mortos, etc. Apresenta também a explicação espírita contrária à doutrina das penas eternas.
A segunda parte, resultante de um trabalho prático, reúne exemplos acerca da situação da alma durante e após a desencarnação. São depoimentos de criminosos arrependidos, de espíritos endurecidos, de espíritos felizes, medianos, sofredores, suicidas e em expiação terrestre.

5 – A Gênese

Quinta e última das obras básicas da Codificação do Espiritismo, “A Gênese – os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo” é um livro que, conhecido e estudado, proporciona uma oportunidade excepcional de imersão em grandes temas de interesse universal, abordados de forma lógica, racional e reveladora.
Divide-se a obra em três partes: na primeira parte analisa a origem do planeta Terra, de forma coerente, fugindo às interpretações misteriosas e mágicas sobre a criação do mundo; na segunda parte aborda a questão dos milagres, explicando a natureza dos fluidos e os fatos extraordinários contidos no Evangelho; na terceira parte enfoca as predições do Evangelho, os sinais dos tempos e a geração nova, que marcará um novo tempo no mundo com a prática da justiça, da paz e da fraternidade. Os assuntos apresentados nos dezoito capítulos desta obra têm como base a imutabilidade das grandiosas Leis Divinas.

Obras Complementares

» A Prece segundo o Evangelho

Mais do que uma simples coletânea de preces, este livro reúne o conteúdo dos capítulos 25 a 28 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, analisando e detalhando a prece em seus diversos aspectos: qualidade, eficácia, ação e inteligibilidade, bem como a felicidade, a paz de espírito e a serenidade que a oração às criaturas que buscam contato com o Criados.
A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com Deus. O Espiritismo torna inteligíveis os seus efeitos, demonstrando a sua ação direta e efetiva.
Contém, ainda, instruções mediúnicas do próprio Kardec, ditadas em 1889, sob o título "Instruções de Allan Kardec aos espíritas do Brasil".

» Conselhos, reflexões e máximas de Allan Kardec

Esta pequena obra é a reunião de algumas das passagens mais significativas dos numerosos artigos que Allan Kardec publicou na Revista Espírita de 1858 a 1869; esse trabalho, divulgado pelo Centro Espírita Lionnais Allan Kardec, na França, tem o objetivo de nos recordar alguns dos princípios filosóficos que freqüentemente o mestre gostava de frisar.

» Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas

Esta é, possivelmente, a obra menos conhecida de Kardec: um manual dedicado aos médiuns. Lançada em 1858, ela serviu como uma espécie de “versão prévia” da obra definitiva “O Livro dos Médiuns”, que a substituiria, segundo as palavras de Kardec.
Todavia, o francês Jean Meyer publicou novamente estas Instruções em 1923. E no mesmo ano Cairbar Schutel traduziu-as para o leitor brasileiro. Ambos, Meyer e Cairbar, perceberam não só o grande valor histórico deste pequeno livro, mas também a importância do seu compacto e precioso vocabulário espírita – cerca de 160 verbetes –, que foi, nos parece, a primeira tentativa nesse sentido, realizada pelo próprio Codificador.
Instruções Práticas deve, portanto, ser conhecida pelo leitor espírita, por ser um dos importantes documentos históricos que marcaram o início do Movimento Espírita, além de ser de grande utilidade o seu vocabulário espírita como fonte de consulta.

» O Espiritismo em sua mais simples Expressão

Com o intuito de popularizar o Espiritismo e tomar mais fácil e ágil a sua divulgação, Allan Kardec, sem prejuízo das obras básicas da Doutrina Espírita, redigiu uma série de folhetos e os distribuiu por toda a França, em valores bastante acessíveis à população interessada. Alguns deles tiveram várias edições e alcançaram expressivo sucesso, continuando a ser reeditados mesmo após a desencarnação do Codificador. 
Dentre os mais conhecidos figuram: “O Espiritismo em sua mais simples Expressão” e “Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas”.
Em resumo, esses opúsculos tiveram o objetivo de fornecer aos interessados alguns dos conceitos fundamentais do Espiritismo, de forma compacta, de leitura simples e objetiva.

» O Principiante Espírita  (parte da obra “O que é o Espiritismo”)

Este livro, publicado pela Editora Pensamento, é uma reprodução parcial (capítulos II e III) da obra “O que é o Espiritismo”. Seu conteúdo, portanto, já se acha integralmente contido nesta última obra, no que se refere aos textos de Allan Kardec (vide sinopse da obra “O que é o Espiritismo”). Não obstante a importância do esclarecimento, nenhuma informação é fornecida pela editora nesse sentido.
Como texto adicional, a obra contém uma biografia de Allan Kardec, elaborada por Júlio Abreu Filho.

» O que é o Espiritismo

Esta obra encerra, de forma compacta, uma introdução aos conceitos do Espiritismo e ao conhecimento do mundo invisível, um resumo da Doutrina Espírita, além de esclarecimentos em relação às principais dúvidas e objeções mais comuns que se levantam em relação à Doutrina Espírita.
Divide-se em 3 capítulos: o primeiro, sob a forma de diálogos com um crítico, um céptico e um padre, traz respostas àqueles que desconhecem os princípios básicos da Doutrina, bem como apropriadas refutações aos seus contraditores; o segundo capítulo expõe partes da ciência prática e experimental, caracterizando-se como um resumo de “O Livro dos Médiuns”; no terceiro capítulo é publicado o resumo de “O Livro dos Espíritos”, com a solução, apontada pela Doutrina Espírita, de problemas de ordem psicológica, moral e filosófica.
O volume inclui também a biografia de Allan Kardec, por Henri Sausse.

» Obras Póstumas

Obra publicada após a desencarnação de Allan Kardec, apresenta, inicialmente, uma  biografia do Codificador, seguida do discurso pronunciado por Camille Flammarion junto ao túmulo de Kardec quando do sepultamento do seu corpo físico.
Reunindo importantes registros deixados por Allan Kardec, acerca de pontos doutrinários e fundamentais do Espiritismo, divide-se este trabalho em duas grandes partes: a primeira aborda assuntos como: caráter e conseqüências religiosas das manifestações dos Espíritos, as cinco alternativas da Humanidade, questões e problemas, as expiações coletivas, liberdade, igualdade e fraternidade, música espírita, a morte espiritual, a vida futura; a segunda parte inclui apontamentos em torno da iniciação espírita e o roteiro missionário de Kardec, assim como uma “exposição de motivos”, apresentada na “Constituição do Espiritismo”, como precioso legado do mestre lionês às sociedades espíritas do futuro.

» Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas

Vide “O Espiritismo em sua mais simples Expressão”.

» Revista Espírita (doze volumes anuais – 1858 a 1869)

Periódico mensal, a “Revista Espírita - Jornal de Estudos Psicológicos” foi publicada, sob a responsabilidade direta de Allan Kardec, no período de janeiro de 1858 a março de 1869, ano de sua desencarnação, passando, a partir de então, a ser administrada pelos seus continuadores até os nossos dias. Os exemplares referentes aos anos de 1858 a 1869 foram editados em língua portuguesa, agrupados em doze volumes anuais.
Esta importante revista foi utilizada por Allan Kardec como uma espécie de tribuna livre, na qual sondava a reação dos homens e a impressão dos Espíritos acerca de determinados assuntos, ainda hipotéticos ou mal compreendidos, enquanto lhes aguardava a confirmação, através do critério da concordância e da universalidade do ensino dos Espíritos.
Inúmeros capítulos dos livros básicos da Codificação, na íntegra ou com pequenas modificações, vieram à luz por meio da “Revista Espírita”. Através de suas páginas admiráveis desfilam os assuntos mais diversos, desde a fenomenologia mediúnica nos seus variados matizes, até as dissertações da mais pura moral evangélica, a vida no mundo espiritual, a sorte futura reservada aos que praticam e aos que não praticam o bem, a justiça da reencarnação, a bondade e a misericórdia divinas, enfim, os princípios fundamentais em que se assenta o Espiritismo.

» Viagem Espírita em 1862

Esta obra é o relato da viagem realizada pelo Codificador no ano de 1862, que o levou a mais de vinte cidades, nas quais presidiu aproximadamente 50 reuniões organizadas pelas entidades espíritas das localidades visitadas.
Para Kardec essa viagem teve a finalidade de avaliar a situação em que se encontrava a Doutrina Espírita e levar ao conhecimento geral as orientações necessárias aos organizadores dos diferentes Centros.
Nos três discursos pronunciados por Kardec, em Lyon e Bordeaux, foram feitas valiosas considerações sobre a conduta dos espíritas, as atividades dos grupos e importantes temas que envolvem os adeptos.
O Codificador oferece também instruções particulares aos grupos em resposta a diversas questões propostas e, por fim, um Projeto de Regulamento para o uso de grupos e pequenas Sociedades Espíritas.

CONEAN 2011 ARAÇATUBA, SP

Registro. Conean 2011 Araçatuba, SP

Aconteceu neste domingo 17 de abril de 2011, a CONEAN- Confraternização Espírita da Alta Noroeste, um encontro que vem se realizando há décadas no âmbito da USE Regional de Araçatuba que congrega cinco USEs Intermunicipais:Araçatuba, Auriflama, Birigui, Guararapes e Penápolis. Este ano a CONEAN aconteceu em Araçatuba, na sede do Centro Espírita Luz e Fraternidade e foi transmitida ao vivo pela internet através de parceria entre a Rede Amigo Espírita http://amigoespirita.ning.com/ e a Rádio Fraternidade. O evento coincide com a comemoração dos noventa anos de espiritismo em Araçatuba cujo marco é a fundação da União Espírita Paz e Caridade ocorrida em 21 de abril de 1921. Muita música abrilhantou o evento que teve a presença do orador Alberto Almeida, de Belém, Pará, desenvolvendo o tema “Superando a culpa através do autoperdão”. (Ismael Gobbo)


Fotos: Ismael Gobbo e Cleide Bucalon














Legenda: Nelson Custódio dirige o cerimonial; Evelyn Spinola faz a abertura cantando o Pai Nosso; Coral dirigido por Eliana Okada; saudação por Gregório Carlos Rodrigues, presidente da Use Intermunicipal de Araçatuba; o Juiz de Direito Vicente Benedito Batagello em sua fala; Osvaldo Generoso (E), presidente da União Espírita Paz e Caridade, entidade que faz 90 anos, recebe Voto de Aplauso concedido pela Câmara Municipal das mãos do Vereador Joaquim Pereira de Castilho; Nelly Del Nery Prado, representando a USE Estadual; a secretaria municipal Cidinha Lacerda representando o Prefeito Cido Sério; o conferencista Alberto Almeida; grande público presente; Alberto autografando “A Arte do Reencontro”; apresentação musical com Sueli; Evelyn Spinola se apresentando; Coral e público.
CRÉDITOS:http://www.blogger.com/             http://amigoespirita.ning.com

CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINAMENTO ESPÍRITA

O Evangelho Segundo o Espiritismo
Controle universal do ensinamento dos espíritos
Se a Doutrina Espírita fosse uma concepção puramente humana, só teria por garantia os conhecimentos daquele que a tivesse concebido. Ora, aqui na Terra, ninguém poderia ter a justificada pretensão de possuir, só para ele, a verdade absoluta.Se os espíritos que revelaram o Espiritismo se tivessem manifestado a um único homem, nada asseguraria a origem da Doutrina, porquanto seria preciso acreditar que ele havia recebido os ensinamentos desses espíritos sem outra garantia que a sua palavra. Admitindo-se da sua parte uma perfeita sinceridade, ele poderia, no máximo, convencer as pessoas do seu círculo de amizades e conquistar adeptos, mas jamais alcançaria reunir todo o mundo.Deus quis que a nova revelação chegasse aos homens por um caminho mais rápido e mais autêntico; eis porque Ele encarregou os espíritos de levá-la de um pólo ao outro da Terra, manifestando-se em todos os lugares, sem dar a pessoa alguma o privilégio exclusivo de ouvir sua palavra.Um homem pode ser enganado, enganar a si mesmo,mas não pode ser assim quando milhões de pessoas vêem e ouvem a mesma coisa: isso é uma garantia para cada um e para todos. Aliás, pode-se fazer desaparecer um homem, mas não se faz desaparecer multidões; podem-se queimar livros,mas não se podem queimar os espíritos; ora, mesmo queimando-se todos os livros, a fonte da Doutrina não deixaria de ser inesgotável porque ela não está sobre a Terra, surge de todos os lugares, e cada um de nós pode beber nessa fonte.Na falta de homens para difundi-la, sempre haverá os espíritos, que alcançam todo o mundo e aos quais pessoa alguma pode atingir.Portanto, na realidade, são os próprios espíritos que fazem a propaganda, com a ajuda de inumeráveis médiuns que aparecem de todos os lados. Se houvesse apenas um único intérprete, por mais favorecido que fosse, o Espiritismo mal seria conhecido; esse mesmo intérprete, de qualquer classe a que pertencesse, teria sido objeto de prevenções por parte de muitas pessoas; nem todas as nações o teriam aceitado,enquanto que os espíritos, comunicando-se em todos os lugares, com todos os povos, com todas as seitas e todos os grupos, são aceitos por todos. O Espiritismo não tem nacionalidade, está fora de todos os cultos particulares; não é imposto por nenhuma classe da sociedade, pois cada um pode receber instruções de seus parentes e de seus amigos de além-túmulo. Era necessário que assim fosse para que ele pudesse chamar todos os homens para a fraternidade; se ele não fosse colocado em um terreno neutro, teria mantido as desavenças em lugar de apaziguá-las.Esta universalidade no ensino dos espíritos fez a força do Espiritismo, e nela também está a causa da sua rápida propagação; enquanto a voz de um único homem, mesmo com a ajuda da imprensa, levaria séculos antes de chegara os ouvidos de todos. Eis que milhares de vozes se fazem ouvir, simultaneamente, sobre todos os pontos da Terra para proclamar os mesmos princípios, e transmiti-los aos mais ignorantes como aos mais sábios, a fim de que ninguém seja excluído. É uma vantagem da qual nenhuma das doutrinas,que apareceram até hoje, tem desfrutado.Portanto, se o Espiritismo é uma verdade, ele não teme o malquerer dos homens, nem as revoluções morais,nem as perturbações físicas do globo, porque nenhuma dessas coisas pode atingir os espíritos. Essa, porém, não é a única vantagem que resulta dessa posição excepcional; nela o Espiritismo encontra uma garantia poderosa contra as divisões que poderiam surgir, seja pela ambição de alguns,seja pelas contradições de certos espíritos. Essas contradições, seguramente, são um obstáculo, mas trazem em si o remédio ao lado do mal.
O Evangelho Segundo o Espiritismo