sexta-feira, 22 de abril de 2011

CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINAMENTO ESPÍRITA

O Evangelho Segundo o Espiritismo
Controle universal do ensinamento dos espíritos
Se a Doutrina Espírita fosse uma concepção puramente humana, só teria por garantia os conhecimentos daquele que a tivesse concebido. Ora, aqui na Terra, ninguém poderia ter a justificada pretensão de possuir, só para ele, a verdade absoluta.Se os espíritos que revelaram o Espiritismo se tivessem manifestado a um único homem, nada asseguraria a origem da Doutrina, porquanto seria preciso acreditar que ele havia recebido os ensinamentos desses espíritos sem outra garantia que a sua palavra. Admitindo-se da sua parte uma perfeita sinceridade, ele poderia, no máximo, convencer as pessoas do seu círculo de amizades e conquistar adeptos, mas jamais alcançaria reunir todo o mundo.Deus quis que a nova revelação chegasse aos homens por um caminho mais rápido e mais autêntico; eis porque Ele encarregou os espíritos de levá-la de um pólo ao outro da Terra, manifestando-se em todos os lugares, sem dar a pessoa alguma o privilégio exclusivo de ouvir sua palavra.Um homem pode ser enganado, enganar a si mesmo,mas não pode ser assim quando milhões de pessoas vêem e ouvem a mesma coisa: isso é uma garantia para cada um e para todos. Aliás, pode-se fazer desaparecer um homem, mas não se faz desaparecer multidões; podem-se queimar livros,mas não se podem queimar os espíritos; ora, mesmo queimando-se todos os livros, a fonte da Doutrina não deixaria de ser inesgotável porque ela não está sobre a Terra, surge de todos os lugares, e cada um de nós pode beber nessa fonte.Na falta de homens para difundi-la, sempre haverá os espíritos, que alcançam todo o mundo e aos quais pessoa alguma pode atingir.Portanto, na realidade, são os próprios espíritos que fazem a propaganda, com a ajuda de inumeráveis médiuns que aparecem de todos os lados. Se houvesse apenas um único intérprete, por mais favorecido que fosse, o Espiritismo mal seria conhecido; esse mesmo intérprete, de qualquer classe a que pertencesse, teria sido objeto de prevenções por parte de muitas pessoas; nem todas as nações o teriam aceitado,enquanto que os espíritos, comunicando-se em todos os lugares, com todos os povos, com todas as seitas e todos os grupos, são aceitos por todos. O Espiritismo não tem nacionalidade, está fora de todos os cultos particulares; não é imposto por nenhuma classe da sociedade, pois cada um pode receber instruções de seus parentes e de seus amigos de além-túmulo. Era necessário que assim fosse para que ele pudesse chamar todos os homens para a fraternidade; se ele não fosse colocado em um terreno neutro, teria mantido as desavenças em lugar de apaziguá-las.Esta universalidade no ensino dos espíritos fez a força do Espiritismo, e nela também está a causa da sua rápida propagação; enquanto a voz de um único homem, mesmo com a ajuda da imprensa, levaria séculos antes de chegara os ouvidos de todos. Eis que milhares de vozes se fazem ouvir, simultaneamente, sobre todos os pontos da Terra para proclamar os mesmos princípios, e transmiti-los aos mais ignorantes como aos mais sábios, a fim de que ninguém seja excluído. É uma vantagem da qual nenhuma das doutrinas,que apareceram até hoje, tem desfrutado.Portanto, se o Espiritismo é uma verdade, ele não teme o malquerer dos homens, nem as revoluções morais,nem as perturbações físicas do globo, porque nenhuma dessas coisas pode atingir os espíritos. Essa, porém, não é a única vantagem que resulta dessa posição excepcional; nela o Espiritismo encontra uma garantia poderosa contra as divisões que poderiam surgir, seja pela ambição de alguns,seja pelas contradições de certos espíritos. Essas contradições, seguramente, são um obstáculo, mas trazem em si o remédio ao lado do mal.
O Evangelho Segundo o Espiritismo

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