domingo, 11 de setembro de 2011

WORLD TRADE CENTER - VISÃO ESPÍRITA


WORLD TRADE CENTER - VISÃO ESPÍRITA

Somente o Espiritismo tem as respostas lógicas, profundas e claras que explicam, esclarecem e, por via de conseqüência, consolam os corações humanos.
Para a imensa maioria das criaturas essas provas coletivas constituem um enigma insolúvel pois desconhecem os mecanismos da Justiça Divina,
que traz no seu âmago a lei de causa e efeito.
Ante tragédias como essa mais recente, ou como outras de triste memória, desastres de avião; terremotos; inundações; enfim, diante desses dramáticos episódios a fé arrefece, torna-se vacilante e, não raro, surge a revolta, o desespero, a descrença.
 Menciona-se que Deus castiga violentamente ou que pouco se importa com os sofrimentos da Humanidade. Chega-se ao ponto de comparar-se o Criador a um pai terreno e, nesse confronto, este sair ganhando pois zela pelos seus filhos e quer o melhor para eles, enquanto que Deus...
O Codificador do Espiritismo interrogou os Espíritos Superiores quanto às provas coletivas, no item intitulado Flagelos Destruidores, conforme vemos em "O Livro dos Espíritos", nas questões 737 a 741, que recomendamos ao atencioso leitor.


Flagelos destruidores



737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
“Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são freqüentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.” 
738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros
meios que não os flagelos destruidores?
“Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir
pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios.
Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a
sua fraqueza.”
a) - Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será
justo isso?
“Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa
pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um
século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os
sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um
ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem
a tudo, formam o mundo real (85). Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a Sua
solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião
das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um
exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos,
ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes
deles.”
b) - Mas, nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.“Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao
infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla
compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.”
Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de
morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que
maior número parte ao mesmo tempo.
Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e
abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que
passageiras tempestades no destino do mundo.
739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante
os males que ocasionam?
“Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região. Mas, o bem que deles
resulta só as gerações vindouras o experimentam.”
740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por poremno
a braços com as mais aflitivas necessidades?
“Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência,
de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo
de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o
não domina o egoísmo.”
741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?
“Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam
da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai
podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males
que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da
Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua
submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava
pela sua negligência.”
Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem,
devem ser colocados a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais às produções da
terra. Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no
aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições
higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres? Certas
regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles? Que não
fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos
os recursos da sua inteligência e quando aos cuidados da sua conservação pessoal, souber 
aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes?
O Livro dos Espíritos-sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens,
as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade - segundo os
ensinos dados por Espíritos superiores com o concurso de diversos médiuns - recebidos e
coordenados por ALLAN KARDEC


Na luz da justiça



A justiça humana, conquanto respeitável, freqüentemente julga os fatos que considera puníveis pelos derradeiros lances de superfície, mas a Justiça Divina observa todas as ocorrências, desde os menores impulsos que lhes deram começo.
*
Identificaste os culpados pelas tragédias, minuciosamente descritas na imprensa; no entanto, muitas vezes tudo ignoras acerca das inteligências que as urdiram na sombra.
Viste pais e mães, aparentemente felizes e vigorosos, tombarem na desencarnação prematura, minados por sofrimentos indefiníveis, mas não enxergaste os filhos inconseqüentes que lhes exauriram as forças.
Anotaste os companheiros que desertaram da construção espiritual, censurando-lhes o esmorecimento e o recuo; todavia, não te apercebeste dos amigos levianos que lhes exterminaram a tenra sementeira de luz, no apontamento escarnecedor.
Reprovaste os que se renderam à perturbação e à loucura, estranhando-lhes a suposta fraqueza; entretanto, não chegaste a conhecer os verdugos risonhos, do campo social e doméstico, que os ficharam no cadastro do manicômio.
Acusaste os irmãos que caíram em desdita e falência, classificando-os na lista dos celerados; contudo, nem de leve assinalaste a presença daqueles que os sitiaram no beco da aflição sem remédio.
*
Não queremos, com isso, consagrar o regime da irresponsabilidade.
Todos respiramos, no Universo, ante a luz da Justiça.
O autor de uma falta, naturalmente responderá por ela.
Nos tribunais da imortalidade, cada espírito devedor resgata as suas próprias contas. No entanto, em todas as circunstâncias, saibamos semear o bem, esparzir o bem, sustentar o bem e cooperar para o bem, de vez que as nossas ações provocam nos outros ações semelhantes, e, se aquele que faz o mal é passível de pena, aquele que organiza o mal conscientemente sofrerá pena maior.


Francisco Cândido Xavier-Justiça Divina
Estudos e dissertações em torno da obra
“O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec
Ditado pelo Espírito-Emmanuel

http://semeadorespirita.blogspot.com

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Um comentário:

  1. Simplesmente, maravilhoso, muito obrigado por mais uma vez elucidar-nos.

    Me permitam fazer uma cópia, gostaria de divulgar.

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